A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) é um alcalóide pertencente
ao grupo das drogas, é uma substância lipossolúvel. O Comitê Olímpico
Internacional classifica como uma droga restrita a cafeína em concentrações
positivas acima de 12mg/L na urina.
Encontramos
a cafeína nos grãos de café, no chocolate, nas folhas de chá, no guaraná e
acrescentadas em bebidas ou até mesmo em remédios. Ressaltando que a oferta
desse componente é grande e de fácil acesso, possibilitando um uso contínuo por
parte da população, uma vez que temos estudos que mostram que em média sessenta
e três espécies de plantas possuem cafeína.
A cafeína tem efeitos em diversos órgãos, não apenas no sistema
nervoso central SNC, mais também no músculo esquelético, no músculo cardíaco,
na função renal, na musculatura lisa brônquica e no trato gastrintestinal.
O consumo
em doses baixas cerca de 2mg/kg, aumenta o estado de vigília e conseqüentemente
diminuição da sonolência. Como também outros efeitos a serem observados como
aumento na liberação de catecolaminas, alívio da fadiga, aumento da respiração,
aumento da freqüência cardíaca e aumento do metabolismo e da diurese. As
concentrações acima de 15 mg/kg provoca tremores, insônia, desidratação e
nervosismo.
Em média uma pessoa de 70 kg consumindo por dia uma xícara de
150 ml de café de máquina consegue a recomendação de 2mg de cafeína por Kg de
peso, podendo observar os efeitos já citados anteriormente. A seguir uma tabela
com o conteúdo de cafeína em alimentos populares, bebidas, refrigerantes e
energéticos.
Alimentos, bebidas, refrigerantes e
energéticos.
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Cafeína (mg)
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Café de
coador (1xícara de 150ml)
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64-124
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Chá
infusão de 3 minutos (150ml)
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20-46
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Coca-Cola
(350ml)
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46
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Chocolate
(28g)
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35
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Red Bull
(250ml)
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80
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Fonte: ALTIMARI et al., 2001